segunda-feira, 21 de maio de 2018

segunda-feira, 9 de abril de 2018

O DESAPOIO CULTURAL




Em Portugal a Cultura vive num momento conturbado e a origem está na contestação das companhias profissionais de teatro, que ficaram excluídas do concurso de atribuição de apoios plurianuais da Direcção Geral das Artes.
Pelo que consta, o estado atribuiu um plafon de 62,5 milhões de euros para as artes perfomativas a distribuir por quatro anos, sendo que, desse valor, 26 milhões são destinados ao teatro.
Na área do teatro, das 89 candidaturas apresentadas, 39 foram excluídas, sendo que, entre estas, se encontram companhias de referência, como o Teatro Experimental de Cascais, a Seiva Trupe ou o Teatro Experimental do Porto.
Face à contestação o ministro da cultura e o próprio primeiro ministro, já anunciaram um reforço da verba em 2 milhões de euros.
A cultura é o permanente parente pobre, sempre que que é preciso cortar nos gastos do estado. Esquecem-se os nossos governantes que é a cultura que nos dá identidade, um povo sem cultura não passa de um conjunto de pessoas…!
É por isso confrangedor o desprezo, a que a cultura é votada pelos diversos poderes instituídos.
Mas socorrendo-nos da matemática e fazendo contas simples, obtemos dados estatísticos interessantes…
  • 26 milhoes de euros a dividir por 4 anos dá 6,5 milhões de euros por ano.
  • 6,5 milhões divididos equitativamente pelos 50 contemplados, dá 130 mil euros a cada um.
  • Ora se cada companhoa contemplada produzir 3 espectaculos por ano isso dá 43333 euros por cada espectaculo.
  • Se cada espectaculo fizer 20 representações por ano (o ano tem 52 semanas!), cada representação gastou 2166 euros.
  • Se cada representação tiver, em média, 100 espectadores (numero que parece razoável considerando que os bilhetes têm um custo não inferior a 5 euros) significa que o espectaculo foi visto por 2000 pessoas.
  • 2000 vezes 3 espectaculos anuais, representa 6000 espectadores, isto admitindo o caso, extraordinário, de cada espectador ver apenas um dos espectaculos.
  • 6000 vezes 50 companhias dá 300000 espectadores
  • Considerando que Portugal tem 10 milhões de habitantes, o estado, com o apoio às companhias profissionais de teatro, garantirá “cultura teatral” a 3% da população….
  • O que significa que o teatro chega, à imensa maioria que resta, através dos grupos de teatro amador…
    Pois é….!
    O teatro amador garante o acesso à cultura a 97% da população e é mesmo o único a chegar às populações rurais e do interior, porque as companhias profissionais estão radicadas nos grandes centros urbanos.
  • Os Plebeus Avintenses, nos últimos três anos, produziram 8 espectaculos de teatro. E no ano corrente preveem produzir mais 5, estando dois já em produção e dois em pré-produção.
  • Nesses três anos Os Plebeus Avintenses receberam, de apoio público, 2800€ da junta de freguesia, 500€ da DRCN e 1550€ da Fundação Inatel, o que totaliza 4850€.
E assim percebe-se que para garantir a cultura a 3% da população o estado apoia com milhões…
Para a cultura dos outros 97% o estado contribui com uns míseros tostões…!
Claro que isto é uma “estatistica” e as estatísticas são aquilo que nós quisermos… Só que a matemática é um ciência exacta….!
E se os dados podem ser discutíveis, porque existe parte da população que, apesar de ter acesso, não vê teatro, por opção…
Mas mesmo que consideremos que 50% da população portuguesa não gosta de teatro e, por isso, não deve servir para inflacionar a estatística, as companhias profissionais duplicariam a sua percentagem…. de 3% para 6%… o que continue a ser uma imensa minoria…!
Nas produções artísticas o lucro deve ser uma consequência e não um objectivo…
Os artistas não podem ser pedintes e tem que ter meios de subsistência, que lhes permitam uma estabilidade financeira que os faça desenvolver o seu trabalho cultural, sem estarem condicionados pela necessidade de pagarem as suas despesas correntes. E não podem estar sujeitos à tentativa de controlo e manipulação dos poderes instituídos, o que acontece se estiverem dependentes deles para sobreviver…
O relevante trabalho cultural realizado pelas companhias profissionais, ora excluídas, deve ser reconhecido e apoiado pelo estado… Isto, obviamente, se o trabalho é relevante e visa contribuir para o desenvolvimento cultural da população…
Mas também o trabalho realizado pelos grupos de teatro, dito amador, deve ser reconhecido pelo estado. Porque são eles quem garante o acesso democrático à cultura, a toda a população e não apenas a elites intelectuais…
E a diferença do trabalho desenvolvido está essencialmente no facto de uns, os profissionais, receberem pelo seu trabalho, o que é inteiramente justo, os outros, os amadores, tendo que custear o trabalho que fazem por paixão.
O reconhecimento do estado ao teatro amador deve ser consequente, certamente que perante critérios previamente definidos e face a projectos devidamente fundamentados… Mas tem que ser real, não podem ser apenas tostões nem limitar-se a comendas e louvores…
Por isso, enquanto Presidente d’Os Plebeus Avintenses e do seu grupo de teatro amador que está a comemorar o centenário, manifesto total solidariedade, às companhias profissionais de teatro que foram excluídas dos apoios estatais…
Mas manifesto também total solidariedade a todos os grupo de teatro amador que, com poucos apoios e muito esforço e sacrifício, vão continuando a garantir que o Teatro está acessível a todos os portugueses.
Viva o teatro!
José Manuel Araújo
(Presidente da Direcção)

quinta-feira, 29 de março de 2018


27 DE MARÇO
DIA MUNDIAL DO TEATRO



Por convenção humana celebra-se hoje o dia mundial de mais divina das artes... o Teatro.
E divina porque foi, e continua a ser, através de rituais teatralizados que o Homem comunicou e continua comunicar, com os milhares de deuses que o acompanharam desde o alvorecer da espécie humana.
Mas entre o Homem que se socorria de máscara, para agradecer aos deuses os benefícios e para esconjurar os malefícios e o Homem que pôs o pé na lua e envia mensagens para o universo, apesar de existirem milhares de anos de distância, continua a existir algo que os une... o Teatro onde se transfiguram e assumem a sua plena humanidade, com toda a sua grandiosidade e sórdida mesquinhez...
Sendo a arte mais divina o teatro sempre foi, também e continua a ser, a mais democrática das artes. Mais democrática por ser aquela que está acessível ao ser humano mais comum. Desde o mais imponente dos teatros ao mais rural lugarejo o teatro está sempre disponível para acontecer. Basta haver um texto e um actor que lhe dê vida. E talvez por isso o teatro seja a arte mais temida pelos poderes instituídos, porque foi aquela que, ao longo dos séculos, mais foi usada para os criticar.
O Teatro era, maioritariamente, praticado por paixão havendo uns quantos que faziam dessa arte profissão, certamente também com paixão.
E entramos numa época em que a formação académica debita actores a um ritmo incapaz de acompanhar pela companhias profissionais. E vemos um constante nascer, falecer e renascer de grupos de teatro de cariz profissional.
E o teatro feito, exclusivamente, por paixão mantém-se mas vai mudando de designação: de Teatro Amador passou a Teatro de Amadores, depois a Teatro feito por Amadores e agora alguém pretende ter inventado o Teatro Associativo...!
Tantas designações quando afinal há apenas TEATRO...
Depois ainda há quem faça uma divisão, em todas as classificações em que o encaixam, em bom e mau...!
No ano transacto, decorreu em Vila Nova de Gaia um festival de teatro organizado pela estrutura federativa.
Dentre os espectáculos, um foi apresentado por uma Universidade Sénior.
Claramente esse espectáculo foi, qualitativamente, o que apresentou mais deficiências. Porque os actores pisavam o palco pela primeira vez, porque tinham deficiente colocação de voz e por muitas outras razões...
Mas esse foi também, o espectáculo mais importante do festival.
A alegria de todos os elementos do elenco, visível na sua representação e o caloroso aplauso do publico, valeram mais que todas as deficiências. Esse espectáculo foi importante apenas por ter acontecido. Porque nesse espectáculo o espírito do Teatro esteve realmente presente.
E este Dia Mundial do Teatro deverá servir para percebermos que a importância do Teatro não está nas múltiplas designações e epítetos que lhe atribuem nem na qualidade artística dos que pisam o palco.
A importância do Teatro está somente em acontecer...!

José Manuel Araújo
(Presidente da Direcção d'Os Plebeus Avintenses)

segunda-feira, 30 de outubro de 2017





O 37º ENCONTRO DE TEATRO JÁ COMEÇOU

E, na Abertura teve uma sentida e bonita  homenagem ao actor Joaquim Vieira.

Deixamos a intervenção do Presidente da Direção.

Caro Vieira...!

Hoje, que regressaste a esta tua casa, eu, como grupo de teatro que te viu nascer, tenho uma palavras para te dizer.
O Joaquim Afonso Rodrigues Vieira foi um menino que nasceu em 28 de Março de 1939, em Pedroso, filho do Manel Vieira e da Ana Lourenço. E que, como acontecia nas casas humildes, começou bem cedo a ganhar a vida, aos 11 anos já era barbeiro.
O teatro era a sua paixão e foi na tropa que começou a fazer umas “teatrices”... a que deu continuidade, no lugar onde vivia, ali para os lados de Ponte Pereiro.
Joaquim Vieira é um actor que nasceu em 1966. Viu pela primeira vez a luz do palco como André Mayo, na peça “Além do Horizonte”, de Eugene O'Neil, encenada por Manuel Lereno e apresentada pelo Grupo de Teatro d'Os Plebeus Avintenses no Teatro Almeida e Sousa.
Curiosamente o Joaquim Afonso Rodrigues Vieira e o Joaquim Vieira são a mesma pessoa, só que nasceram com uma diferença de 27 anos...
Pois é...
Ambos sabemos que quando pisamos um palco e emprestamos a alma à primeira personagem que interpretamos, voltamos a nascer de novo... E vamos renascendo sempre que vivemos novas personagens...
Os nossos caminhos encontraram-se, nesse longínquo ano de 1966 e fomos percorrendo um caminho conjunto durante 30 anos, ainda que tenham havido algumas interrupções...
Foi “Alem do Horizonte” que nos entrecruzamos neste sítio mágico que é o palco...
E ficaste tão apaixonado por esta arte de partilha e transfiguração que nunca mais paraste...
O teu pai bem te queria músico...
Mas tu estavas tão enfeitiçado pela magia desta arte, que te permitia dar vida a personagens e viver outras vidas, que até fugias pela janela para ires aos ensaios...
Voltamos a encontrar-nos naquela mentira de que “Os Velhos não devem namorar”, mentira porque ambos sabemos que o namoro pode ser eterno se o amor também o for...
Depois namoraste a filha de Euricão, que guardava o dinheiro na porca, lembras-te?
Claro que lembras... ficaste tão fascinado pela figura do onzeneiro do “Santo e a Porca”, que haverias de ser um inimitável Harpagão, no “Avarento” de Moliére.
E assim foste percorrendo o palco, vivendo como tuas as vidas das personagens que interpretaste...
Tantas vidas que viveste na tua vida...
Foste galã e vilão...
Nobre e homem do povo...
E também membro do clero...
Foste general de Atenas
E até foste rei... (eu sei que foi o Herodes mas é sempre um rei...)
E foste incendiário... (sim eu sei que incendiaste corações, mas não é a esses incêndios que me refiro mas sim aos do Biedermann!)
Embarcaste nas barcas de Gil Vicente e três vezes foste condenado ao inferno...
E ajudaste a amansar uma fera...
E, depois da fera amansada, quando outros partiram buscando outras paragens, tu ficaste...
Ficaste e, mais que valente, foste um Valentão deste mundo ocidental...
Mas, depois de viajares até à China, onde foste Mandarim...
Partiste na busca de outros desafios e outras personagens...
E participaste em filmes e séries televisivas...
E representaste personagens “profissionais”...
Tantas personagens a quem deste vida e tantas histórias de grandeza e miséria que viveste...
Mas haverias de voltar, porque esta nossa relação nunca terminou...
E voltaste em 2010 para participar na peça “Eu Teatro de Mim Falo”.... encenada pelo nosso amigo saudoso Eduardo Freitas...
Foi o último espectáculo que aqui representaste.
Nessa peça o teatro falava si próprio.
Hoje o teatro fala de ti...
Fala de ti porque hoje voltaste a esta nossa casa...
As tábuas deste palco deliciaram-se, por te reencontrar e poderem matar saudades e as paredes deste teatro estão ansiosas por te ouvir..
Hoje celebramos 51 anos da nossa relação...
51 anos em que partilhamos emoções, vivemos grandes êxitos e também alguns momentos menos bons...
É assim a vida e o teatro não é mais que a representação da vida.
Celebramos o teu regresso porque continuas a ser um de nós...
Um Plebeu...!
E ambos sabemos que os plebeus continuam a viver dentro de ti...
Tu sabes Vieira, que a vida é um palco, onde vamos representando dramas e comédias, com algumas farsas de entremeio...
E eu desejo que ainda possas continuar a actuar, no palco da vida, durante muitos anos...
E que ainda nos possamos reencontrar nestas tábuas sagradas onde partilhamos sonhos e emoções...
Os Plebeus Avintenses deixam um caloroso aplauso:
Ao Actor
Ao Plebeu
Ao Joaquim Vieira...!

Vila de Avintes ao 28º dia do mês de Outubro do ano de 2017
O Presidente da Direcção
José Manuel Araújo


domingo, 29 de outubro de 2017

DISCURSO DO PRESIDENTE DA DIRECÇÃO NA SESSÃO SOLENE COMEMORATIVA DO 99º ANIVERSÁRIO D'OS PLEBEUS AVINTENSES


Comemoramos hoje o 99º aniversário d'Os Plebeus Avintenses.

99 anos, se são uma provecta idade no ser humano, numa associação apenas significam que alcançou um tempo de vida que lhe deveria garantir experiência, maturidade e capacidade de garantir a sua permanência como instituição de cultura, o que, consequentemente, lhe incute uma maior responsabilidade.

Os Plebeus Avintenses foram fundados num tempo em que a vida associativa era uma realidade muito diferente. Numa época em que a república era ainda imberbe e a vivência associativa era o principal polo dinamizador da comunidade.
Em que o teatro era a principal actividade cultural.
Depois veio em força o cinema, que prometia acabar com o teatro... e todos sabemos que não conseguiu...!
Veio a televisão, também ela ameaçando ser o fim do teatro...
e mas mais uma vez o teatro resistiu...
E vieram a seguir os videos e os videogames e a internet, as redes sociais e tudo o mais que a tecnologia colocou ao dispor do cidadão comum.
Mas o Teatro sobreviveu a tudo isso...permanece vivo e promete continuar a ser um espelho das misérias e grandezas humanas.
E Os Plebeus Avintenses foram acompanhando e ultrapassando tudo isso, mantendo, perseverantemente, a actividade do seu grupo de teatro.
E chegaram aos 99 anos …..
Aqui quero parabenizar os associados que hoje foram homenageados pela sua fidelidade. E registamos o elevado número de associados que completaram 50 anos de vida associativa. É para mim muito agradável registar esse facto, que significa que à cinquenta anos atrás entraram para a associação mais de quarenta novos associados porque, aos ora homenageados, devem ser acrescentados todos os que, pelas razões mais variadas, perderam essa qualidade ao longo destes 50 anos. E neste particular permitam-me que releve Manuel Fernando Fernandes Moura, que integrou os órgãos sociais durante mais de vinte anos, quer integrando a Direcção quer como Presidente da Mesa da Assembleia Geral e que só não integrou hoje o leque de homenageados porque este ano passou a viver apenas na nossa memória colectiva.

Só que:
Os dados mostram-nos que média de idade dos associados é muito alta e a faixa etária dos sócios que frequenta as instalações sociais é muito elevada.
Paira uma velada ameaça sobre futuro da nossa colectividade.
Uma associação só pode ter futuro se for capaz de se se renovar.
É necessário conseguir a participação de mais jovens na vida associativa. Mas para isso temos que mudar de paradigma. Não podemos esperar que os jovens sejam cativados pelas actividades que já existem. Temos que ser capazes de encontrar actividades que lhes sejam apelativas.
E temos dado alguns passos nesse sentido, com a formação teatral para jovens e com as danças urbanas.
Mas temos que ser ainda mais incisivos e ser capazes de ultrapassar alguns hábitos e preconceitos que inibem a participação dos jovens.
Temos jovens a participarem nas actividades, mas não temos jovens a frequentarem a colectividade.
Ainda não conseguimos que os jovens façam d'Os Plebeus o seu ponto de encontro.

Afirmei em 2015 que Os Plebeus Avintenses não são subsidio-dependentes... e hoje reafirmo-o aqui. Porque, com ou sem apoios, conseguem manter em funcionamento as suas actividades...
E, só como exemplo, digo-vos que no ano de 2016 foram feitos investimentos, em equipamentos e em obras, no valor aproximado de 15000,00€, tendo recebido de apoio de diversas entidades o valor de 3700,00€.
Mas isso não significa que não devam ser apoiados.

Os Plebeus Avintenses são uma instituição que tem um papel que nos atrevemos a considerar relevante, no panorama cultural do concelho. E entendemos que o trabalho que desenvolvemos justifica o apoio das instituições.

Entendemos que é necessário mudar o actual modo de funcionamento dos apoios autarquicos.
As associações devem apresentar à autarquia os seus planos de actividades e estas devem fazer a análise dos mesmos e apoiar as actividades que o justifiquem e devem, obviamente, fazer a fiscalização da realização desses actividades.
Tenho notado que existe uma propensão de alguns dirigentes associativos para andarem de mão estendida perante os poderes autarquicos...
E nós recusamos-nos a fazer isso...
Entendemos que a relação entre os diversos orgãos de poder do estado e as asociações deve ser uma relação de parceria.
E entendemos que deve ser uma parceria porque há uma relação de interesses comuns. O estado, porque lhe cabe desenvolver a cultura mas não dispõe de meios para o fazer e as associações, porque dispõe desses meios e são o principal agente cultural do país.
E numa parceria os parceiros, relacionalmente, têm que se situar no mesmo patamar. Porque uma parceria nunca pode funcionar com um dos parceiros numa situação diminuída.

A cultura não pode ser o o eterno parente pobre da actividade do estado.
A cultura é o que nos identifica como povo e como nação.
São as instituição culturais que guardam a nossa memória colectiva e se essa memória se perder, seremos meros números estatísticos, deixando de existir enquanto povo e enquanto nação.
O dinamização e a defesa do nosso património cultural é um dever do estado...
Mas a actividade cultural no nosso concelho e no país, é desenvolvida em 99% pelas associações sem fins lucrativos.
Por isso entendemos que o apoio às iniciativas culturais é uma obrigação do estado, nos seus diferentes patamares e não algo que temos que andar a pedir de mão estendida.
E quero dizer claramente que entendo que a actividade desenvolvida pelos Plebeus Avintenses em 2016 justificou bem mais do que os 1200,00€ que recebemos dos órgãos autárquicos.

Hoje mesmo iniciamos os “365” passos que nos conduzirão ao centenário.

O Centenário será o momento de se fazerem mudanças e mesmo alterar paradigmas.
Existem alguns assuntos pendentes que consideramos importantes concretizar.
- Começando pela legalização deste espaço como sala de espectáculos. É um anseio mas também uma exigência, para garantir a necessária conformidade com a legislação em vigor e permitir o uso pleno destas instalações.
- Ainda neste auditório pretendemos fazer a manutenção e renovação dos meios tecnicos, onde se inclui todo o sistema montado na teia do mesmo e a manutenção e reformulação do sistema de climatização.
- É também preciso criar condições para resolver o funcionamento do bar. Que terá que ser profissionalizado ou concessionado. E se a segunda hipótese nos parece a que melhor serve os interesses dos Plebeus, é também aquela que implica alterações mais significativas, com todas as despesas inerentes.

A celebração do centenário deverá ser feita respeitando o passado, com a consciência de que a história desta associação, como de muitas outras, é feita de momentos de grandeza mas também de momentos conturbados. Cientes de que a história contada inclui mitos, que o tempo vai transformando em aparentes verdades.

O centenário será o momento oportuno e adequado, para Os Plebeus Avintenses exorcizarem alguns fantasmas do passado e acertarem contas com a sua história e aqui, claramente, quero dizer que será o momento de prestarem a devida homenagem aos seus fundadores. E digo fundadores e não fundador, porque está na altura de acabar com os mitos e repor a verdade histórica.

Mas o centenário terá que ser mais do que um conjunto de eventos.
Terá que ser uma oportunidade para fazer a projecção da marca Plebeus a nível nacional.

E levantando um pouco o véu...
Nos eventos do Centenário teremos teatro...
Está prevista a produção de 4 espectaculos
Mas teremos muito mais que teatro...
Iremos fazer um périplo pelas actividades que aconteceram ao longo de cem anos...
Concertos musicais, cafés concerto, stand up comedi, dança, poesia, exposições, torneios inter-sócios, torneio de damas, raly paper, colóquios, fóruns, edição de um livro e outras coisas mais...!

Temos 99 anos… estamos a um passo de atingir um século…
Mas estamos vivos, activos e prontos a continuar, com eterna juventude, a caminhada rumo ao futuro…!

Para terminar quero agradecer a todos os elementos que que têm colaborado com a Direcção na gestão da associação, nomeadamente a todos os que integram os órgãos sociais, pela permanente colaboração com o órgão executivo e aos elementos da comissão de bar, que têm dado um inefável contributo para a sustentabilidade financeira da instituição e a todos os que participam nas valências da associação, particularizando nos que integram o grupo de teatro, que são a face visível do trabalho que realizamos e que tornam conhecido o nome dos Plebeus Avintenses em todo o país.
Vivam Os Plebeus Avintenses


quinta-feira, 19 de outubro de 2017

20 de Outubro de 2017, às 21,00 horas, no Auditório d'Os Plebeus Avintenses, Conferência sobre Teatro, organizada e promovida pela Fundação Inatel, Participam: Rui Sérgio, do Teatro Experimental do Porto; Luis Oliveira, do Jangada Teatro de Lousada; Gonçalo Amorim, Director Artístico do FITEI.  A moderação estará a cargo de Francisco Madelino.

À conferência segue-se, pelas 22,00 horas, o espectáculo "Meu Pé de Laranja Lima" apresentado pela escola de teatro d'Os Plebeus Avintenses, com encenação de Daniela Gonçalves. Espectáculo integrado no Festival 6 Continentes - 2017.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017


A exemplo dos dois anos anteriores Os Plebeus Avintenses marcam presença no Festival 6 Continentes de 2017, com o espectaculo "O Meu Pé de Laranja Lima", a partir da obra homónima de José Mauro de Vasconcelos com encenação de Daniela Gonçalves.
No palco estarão os jovens que participaram na formação teatral realizada em Julho passado.

Esperamos por vós na sexta-feira, dia 20 de Outubro, pelas 21,45 horas no Auditório d'Os Plebeus Avintenses.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

XXXI Encontro de Teatro Plebeus 2011

XXXI Encontro de Teatro Plebeus Avintenses

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Os Plebeus em Grande

Depois da sua grande estreia no seu Auditório, "Os Plebeus Avintenses" tem o orgulho de apresentar a peça "A Boda dos Pequenos Burgueses" de Bertolt Brecht, encenação de Hugo Sousa, no Auditório Municipal de Vila Nova de Gaia, nos dias 14 e 15 de Janeiro as 21:30h.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Grandiosa Estreia pelos Plebeus Avintenses de "A Boda dos Pequenos Burgueses", encenaçao de Hugo Sousa


A noiva que mal consegue disfarçar a gravidez e o noivo, orgulhoso de ter construido, sozinho, toda a mobilia, celebram em familia o seu casamento. A boda desenrola-se segundo as regras postiças de um cerimonial padrao, onde o modelo vingente e o da alta burguesia.
Uma peça que retrata o jogo do faz de conta criado pelas revistas cor-de-rosa, e promete muitas risadas.

Uma estreia nos palcos d' "Os Plebeus Avintenses", "A Boda dos Pequenos Burgueses" de Bertolt Brecht, e encenaçao de Hugo Sousa.

Dia 18 de Dezembro 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

30 ENCONTRO TEATRO - Sáb. 11 Dezembro

No proximo sabado dia 11, pelas 21:45, mais uma grande noite de teatro nos plebeus Avintenses, com a peça " Armadilha para um Homem so". Pela companhia de teatro Agua Corrente de Ovar.

Um indivíduo recém-casado acaba de informar a polícia sobre o desaparecimento da sua esposa. O casal
passava a sua lua-de-mel numa casa de campo. Dez dias depois de ter denunciado o caso, o inspector responsável pela investigação não mostra grande entusiasmo pelo assunto e parece aceitar a explicação do marido, de que ela terá fugido com outro. De repente, uma mulher apresenta-se em casa e afirma ser a esposa desaparecida. O marido,estupefacto, assegura ao inspector que se trata de uma impostora e que não é a sua mulher. O polícia, por sua vez, não dá crédito ao que o marido diz e põe a hipótese de se tratar de uma vingança dele, mas o marido insiste em dizer que aquela mulher não é a sua esposa. Perante este impasse, o inspector decide interrogar a mulher fazendo-lhe algumas perguntas sobre o seu passado, às quais ela responde com acerto. O inspector convence-se de que se trata realmente da esposa desaparecida e o marido continua a insistir em que não é, acabando por afirmar que se trata de uma armadilha contra ele. À medida que a trama avança, o marido começa a suspeitar que a mulher e o polícia são cúmplices para o fazer enlouquecer. Desesperado com a situação e para sair dela, o marido decide dizer ao polícia que a sua esposa tinha morrido. O polícia não lhe dá crédito uma vez mais e tenta convencê-lo de que aquela mulher é a sua esposa. Finalmente, encurralado de perguntas e mais perguntas, o caso é descoberto, para surpresa para todos.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A nao perder

No próximo Sabado dia 4, pelas 21:45h, nos Plebeus Avintenses, A Juventude unida de Mosteiro apresenta: "Eu AMO Você " De Fabio Dottrel . Mais um ESPECTACULO IMPERDIVEL.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mais um fim de semana para quem gosta de bons espectaculos

 Mais um fim de semana para quem gosta de bons espectáculos.
Sexta Feira dia 26 de Novembro pelas 21.30 musica ao vivo pelos alunos da escola de musica dos plebeus. Um espectáculo jovem e irreverente.

 
 
No Sábado, 27 de Novembro o grupo Mérito Dramático Avintense apresenta " A casa de Bernarda Alba" de Frederico Garcia Lorca, com encenação de Manuel Ramos Costa.
Qualidade garantida.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"OS MENINOS À RODA DA MAMÃ"

No
proximo Sabado dia 20, pelas 21:45h, nos Plebeus Avintenses, A Associação Recreativa Aurora da Liberdade apresenta: "OS MENINOS À RODA DA MAMÃ" De Henrique Santana . Mais um ESPECTACULO IMPERDIVEL.


Sinopse: 

O casal Luís e Luísa Tavares, vivem em clima de discussões constantes, devido às inocentes
mentiras da mulher e aos ciúmes do marido. Para agudizar a relação, Luísa não dá ao marido o
que ele mais queria: um filho.

Quando chega aos ouvidos de Luís que Luísa foi vista a tomar chá com um homem numa
pastelaria, a situação torna-se insustentável, e o marido abandona a casa e vai para o Brasil.

A ardilosa Margarida Pimentel (melhor amiga de Luísa) engendra um plano para fazer com que
Luís regresse a casa, com a ajuda do seu submisso marido Alberto (melhor amigo de Luís), uma
verdadeira “vítima” nas mãos das duas amigas!

Mas para que Luís regresse, é necessário que a mulher lhe dê um bebé...

Passam oito meses e muita confusão à mistura! Será que o plano vai resultar?






terça-feira, 9 de novembro de 2010

30 Encontro de Teatro Plebeus, 13 de Novembro [sab. 21.45h]

No proximo Sabado dia 13, pelas 21:45h, nos Plebeus Avintenses, a Companhia de Teatro de Ramalde apresenta: "Beijo o Porto" de Helder Pacheco.
Levar à cena “BEIJOOPORTO”, é completar o tríptico de espectáculos baseados em textos do Historiador Portuense Professor Hélder Pacheco, que se iniciou em 2002, com “PORTO PROFUNDO”, e em 2006 com “A PÁTRIA DAS CAMÉLIAS”. Intercalados por 4 anos, eis chegados a “BEIJOOPORTO”.


“BEIJOOPORTO” é composto por 2 partes com 19 quadros, onde 11 intérpretes representam 68 personagens e figuras, e ainda, o Bolo de S.João, o manjerico, o alho porro, a erva cidreira, as bichas de rabiar e os estalinhos, a “praia dos tesos” na Foz, o eléctrico UM, o arco e a gancheta, a bicicleta de arame, o carrinho de rodas, o pião, o livro de fiados, o óleo de fígado de bacalhau, as papas de linhaça, a infusa d’alhos, as águas do Rio Douro, a Ribeira, as ruas e praças, o Mercado do Bolhão, os Pregões do Porto.
Ah! e uma “bolinha vermelha”, que às vezes surge como aviso.

Apareça! 
 

 

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

30 Econtro de Teatro, "A Verdadeira História de Romeu e Julieta", [Sáb. 21.45h]

No proximo Sabado dia 6, pelas 21:45h, nos Plebeus Avintenses, o Grupo Dramático e Recreativo da Retorta, apresentam uma: "A verdadeira Historia de Romeu e Julieta" de Laura Ferreira .

A peça, uma comédia romântica que nos dá a conhecer uma nova versão da conhecida história de amor escrita por William Shakespeare, é constituída por 10 actores, 4 bailarinos e 8 elementos técnicos.

Esperamos por si!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

30 Encontro Plebeus - "Quem tem farelos" [SEX. 21.45h]

A Capoeira apresenta "Quem tem farelos" de Gil Vicente.

Apariço e Ordoño, “moços de esporas” (isto é, criados que começavam a servir em casa ou na cavalariça na esperança de melhor situação) encontran-se na rua, ao andarem em busca de farelos. O reencontro é motivo para descrições desdenhosas sobre os respectivos amos.
Na mutação de cena, anunciado por apariço, surge o escudeiro Aires Rosado lendo no seu cancioneiro, enquanto prepara a serenata a à porta de Isabel. Nela, Aires Rosado vai falando sozinho, ja que as respostas de sua dama nunca são escutadas e vê os seus galanteiros serem sucessivamente interrompidos pelos barulhos de cães, gatos e galos (executados pelos criados?...)
Finalmente acorda a velha, mãe de Isabel, que com as suas pragas e maldições põe o escudeiro em fuga.
A peça termina com uma discussão entre a velha e a filha, na qual esta recusa as tarefas indicadas pela mãe ( costureira, tecer, fiar) em favor de tratar de si para poder ser namorada.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Homenagem a Adriano

Os Plebeus Avintenses e a Associação Adriano Correia de Oliveira apresentam: o espectáculo "Trovas e Canções", sexta-feira, 22 de Outubro, pelas 22h, nos Plebeus, onde se prestará homenagem á memória de Adriano Correira de Oliveira, com a participação de Maria Jose e Gildo Oliveira.

A entrada é livre, apareça! :)

sábado, 16 de outubro de 2010

30 Encontro Plebeus - "Moinhos de Vento" [Sáb. 21.45h]


"Este Espectáculo , composto por duas peças; "O Fim da Última Página" e "O Dia Seguinte" leva-nos a uma introspecção relacionada com as atitudes que tomamos, umas provocadas outras não, em situações de desespero e ausência de soluções.

Muitas vezes, as amarguras e as dificuldades que a vida nos põem, massacram-nos de tal forma, que o medo de não superar essas dificuldades nos leva a tomar atitudes irreversíveis, das quais não teremos tempo de nos arrepender."




sábado, 9 de outubro de 2010

30 Encontro Plebeus - "O Santo e a Porca" [Sáb. 21.45h]




Teatro Coelima apresenta: "O Santo e a Porca", de Ariano Suassuna

Comédia
Classificação: M/12 anos
60 minutos aprox.
M/12 anos"O Santo e a Porca" apresenta a história de um velho avarento, devoto de Santo António que esconde na sua casa uma porca cheia de dinheiro. De uma forma divertida, a narração mistura o religioso e o profano.

 

O autor utiliza um enredo muito simples para tratar de algo complexo, como a relação do mundo material com o espiritual.

sábado, 25 de setembro de 2010

30 Encontro - "Eu Teatro de Mim Falo" [Sáb. 21.45h]

É já esta noite que se inicia mais um Encontro de Teatro.
O Encontro deste ano arranca com a peça “Eu Teatro de Mim Falo”, de José Vaz, com encenação de Eduardo Freitas, uma produção da responsabilidade dos Plebeus Avintenses, Grupo Mérito Avintense, Restauradores Avintenses, Ilha Mágica e Junta de Freguesia de Avintes.
É já hoje pelas 21.45h, no Auditório dos Plebeus Avintenses!

Contamos com a sua presença para mais uma noite recheada de cultura!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

30º Encontro de Teatro - Plebeus 2010

30º ENCONTRO DE TEATRO PLEBEUS 2010
de 25 de Setembro a 18 de Dezembro
[SÁB e DOM] Auditório PLEBEUS AVINTENSES

Mais um ano, e mais uma edição do "Encontro de Teatro Plebeus". Neste ano corrente festejámos, para além do teatro, os 30 anos deste festival.

O Encontro deste ano arranca com a peça “Eu Teatro de Mim Falo”, de José Vaz, com encenação de Eduardo Freitas, uma produção da responsabilidade dos Plebeus Avintenses, Grupo Mérito Avintense, Restauradores Avintenses, Ilha Mágica e Junta de Freguesia de Avintes.

Este encontro, à semelhança dos anteriores reúne espectáculos variados e de consagrados autores e companhias.
Para além disso, e como em anteriores edições, tentamos que o teatro chegue a todas as idades. Como tal, teremos também alguns espectáculos mais dirigidos à infância.

Asssim sendo, a edição deste encontro decorrerá de 25 de Setembro a 18 de Dezembro, no auditório dos Plebeus Avintenses.

PROGRAMA: 

Setembro

25 SET 21.45H

A Junta de Freguesia de Avintes, o Grupo Mérito Dramático Avintense, os Plebeus Avintenses, a Associação Recreativa "Os Restauradores Avintenses" e Ilha Mágica apresentam:
EU TEATRO DE MIM FALO
de José Vaz

Outubro

2 OUT 21.45H
Associação Recreativa Restauradores Avintenses
A GUERRA MAIS OU MENOS SANTA
Mário Farias Brasini

9 OUT 21.45H
Teatro Coelima - (Guimarães)
O SANTO E A PORCA
Ariano Suassuna

16 OUT 21.45H
Agaiarte - Associação Gaia Arte Estúdio
OS MOINHOS DE VENTO
adaptação de textos de Luís Francisco Rebelo

23 OUT 21.45H
SOIR - Joaquim António D' Aguiar (Évora)
SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO
William Shakespeare

29 OUT 21.45H
A Capoeira - companhia de Teatro de Barcelos
QUEM TEM FARELOS
Gil Vicente

Novembro

6 NOV 21.45H
Grupo Dramático e Recreativo da Retorta
A VERDADEIRA HISTÓRIA DE ROMEU E JULIETA
Laura Ferreira

13 NOV 21.45H
Companhia Teatral de Ramalde
BEIJO O PORTO
Baseado em textos de Hélder Pacheco

20 NOV  21.45H
Associação Recreativa Aurora da Liberdade
OS MENINOS À RODA DA MAMÃ
Henrique Santana

27 NOV 21.45H
Grupo Mérioto Dramático Avintense
A CASA DE BERNARDA ALBA
Frederico Garcia Lorca

Dezembro

4 DEZ 21.45H
Juventude Unida de Mosteiró
EU AMO VOCE!!!
Adaptação e textos de Fábio Dottrel

5 DEZ 16.00H
Teatro Amador de Guilpilhares
A ADIVINHA [Infantil]
de Ilse Rosa

11 DEZ 21.45H
Contacto - Companhia de teatro Água Corrente de Ovar
ARMADILHA PARA UM HOMEM SÓ
Robert Thomas

12 DEZ 16.00H
Plebeus Avintenses
O BRILHANTE MÁGICO [Infantil]

18 DEZ 21.45H
Plebeus Avintenses
A BODA DOS PEQUENOS BURGUESES
Bertolt Brecht

Contá-mos com a sua presença !

terça-feira, 8 de junho de 2010

Soiré de Música Ligeira

11 de Junho, pelas 22 horas, na sede d' Os Plebeus Avintenses.
Entrada Livre.