Apariço e Ordoño, “moços de esporas” (isto é, criados que começavam a servir em casa ou na cavalariça na esperança de melhor situação) encontran-se na rua, ao andarem em busca de farelos. O reencontro é motivo para descrições desdenhosas sobre os respectivos amos.
Na mutação de cena, anunciado por apariço, surge o escudeiro Aires Rosado lendo no seu cancioneiro, enquanto prepara a serenata a à porta de Isabel. Nela, Aires Rosado vai falando sozinho, ja que as respostas de sua dama nunca são escutadas e vê os seus galanteiros serem sucessivamente interrompidos pelos barulhos de cães, gatos e galos (executados pelos criados?...)
Finalmente acorda a velha, mãe de Isabel, que com as suas pragas e maldições põe o escudeiro em fuga.
A peça termina com uma discussão entre a velha e a filha, na qual esta recusa as tarefas indicadas pela mãe ( costureira, tecer, fiar) em favor de tratar de si para poder ser namorada.
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